segunda-feira, 20 de junho de 2011

Editorial

Por Mariana Lara



Convidamos à leitura por universitários que, como nós, têm sede de informação, se interessam e interagem com os assuntos gerais, pois sabem que ‘o mundo’ está muito mais próximo de nós do que imaginamos.

Com a coragem e inocência de uma criança, com a bravura e vigor de um adolescente, com a essência e responsabilidade de um homem, surge a revista República – Onde tudo acontece. Chegamos com força e igualdade pra falar de assuntos que informam, afligem, agradam, divertem, encantam, emocionam e mexem de alguma forma com pessoas como nós, que do lado de cá dos blocos de anotações, do computador ou da redação da revista, estamos dispostos a manter a união de um grupo a serviço do nosso público alvo: os universitários.

A construção de uma revista é como a vida, cheia de escolhas. Vivendo em um mundo dinâmico, o que não falta é assunto para abordar ou informação para trocar. A intenção da criação de uma revista vai além da simples obtenção de nota para trabalhos disciplinares da faculdade. Individualmente ou em parceria, começa a construir a sua história. Para alguns as experiências profissionais já se iniciaram mas, para outros, este é o primeiro de muitos ‘frios na barriga’ que vão sentir quando cobrados do deadline (o tempo de início, o meio e o fechamento) de uma edição de qualquer que seja o veículo jornalístico.

Além das diversas causas que nos move a escrever, está a vontade de informar e de cumprir com os preceitos jornalísticos estudados, experimentá-los na prática além de garantir um espaço dinâmico para a troca de vivências entre jovens estudantes, que têm muita vontade e responsabilidade para falar a respeito do que quer que seja.

Com a curiosidade e a coragem característica aos jovens, alinhados ao sentimento prático de cidadania que cresce a cada dia, surge o interesse em entender e interagir com o mundo real. O conhecimento e a troca de informação são amplamente explorados pela mídia e acabam por guiar as conversas nas esquinas, a cada reportagem de República – Onde tudo acontece, o leitor vai conferir histórias que resultam da complexidade das atitudes humanas, mas, vai perceber ainda como é gostoso descobrir como as diferenças rendem boas histórias.

Confira na matéria de nossa 1ª edição, porque belas jovens de classe média se prostituem, vivem no anonimato e lutam para fechar suas cicatrizes.

Veja também como é a difícil caminhada para quem quer entender os jovens, e para o próprio jovem que também está em busca de autoconhecimento. Ele pode encontrar na religiosidade uma saída para os questionamentos terrenos e ainda encontrar acolhimento em um novo grupo e ainda ser convidado a entrar para uma nova família.

A passos rápidos, o leitor vai acompanhar um dia na rotina do estudante de educação física, que vê nos treinos de corrida muito mais que uma maneira de exercitar o corpo e descubrir os benefícios do movimento. Ainda seguindo os ritmos saudáveis, aproveite as dicas para uma boa alimentação e mude seus hábitos.

Uma forma alternativa de estender e complementar os estudos, e ir além do conhecimento acadêmico, o intercâmbio ganha cada vez mais adeptos que procuram diferencial no mercado de trabalho e novas experiências para a vida. Saiba como foi essa “viagem” para nossas entrevistadas e siga algumas dicas para quem quer viajar.

Qual será o futuro político do país? Para qual caminho anda a democracia? Personagens caricatos invadem o Congresso Nacional e com boas estratégicas de marketing caem no gosto popular. Confira o que dizem os especialistas a respeito dessa nova fase eleitoral.

Quando se tem força de vontade e visão de mercado, fica fácil encontrar o caminho da oportunidade. Conheça jovens universitários empreendedores e se inspire!

Além de muita informação de qualidade ao longo de nossas reportagens, o leitor vai poder conhecer, viajar e espantar o frio com a ajuda do ‘circuito cultural’ sobre os festivais de inverno de Minas, montado especialmente para o mês das férias.




Boa leitura!

Alimentação saudável no dia a dia dos estudantes

Por Francisco Augusto e Gabriela Tolentino



Com a correria do dia-a-dia, várias pessoas não sabem o que comer. Seja por pressa ou por economia, a população procura lanches rápidos e de baixo custo, e é nessa atitude que mora o perigo.

Muitos são os exemplos de pessoas que optam por uma alimentação fácil, porém nem um pouco saudável. Um deles é o do estudante de Direito, Rafael Canfora, que come praticamente só carboidrato, gordura e açúcar. “Eu sei que estou errado, mas o que posso fazer? A correria me obriga a ser rápido, com isso não olho direito o que como”, diz o estudante tentando justificar-se. Ele optou por se alimentar na rua pela facilidade e por comodidade mas, apesar da opção, tem consciência do mal que esta atitude lhe faz.

Já para Ana Carolina Albano, estudante de Educação Física, a correria não é desculpa, afinal ela segue o modelo de uma boa alimentação. Trabalhando integralmente e tendo que almoçar no serviço, ela diz que monta sua comida todos os dias com alimentos leves e carnes com pouca gordura, para facilitar a digestão. E entre as refeições come frutas, sanduíches naturais e sucos. Ana Carolina afirma: “Depois que comecei a me alimentar de forma saudável, além de perder peso, não fico mais cansada e tenho muito mais energia”.

Entre comer em restaurantes e lanchonetes ou levar sua própria comida de casa, a nutricionista Mirelli Aparecida Petruceli diz que, “a comida caseira é uma boa forma de você saber o que está comendo, e, assim, poder se vigiar, não se esquecendo de quando for prepará-la lembrar da pirâmide alimentar (clique aqui e assista o vídeo) e tentar colocar todos os grupos de alimentos necessários para uma boa alimentação”.


Além disso, a nutricionista passa algumas dicas importantes como fazer cinco refeições ao dia, comendo a cada três horas e de preferência frutas, legumes e verduras. Porém, ressalva que toda e qualquer dieta deve ter acompanhamento de um profissional da área, sempre.

Alimentar-se na rua pode ser saudável e mais viável, só não se apegue exclusivamente ao preço, mas sim à qualidade dos alimentos, afirma Maria Candido Alves, também nutricionista. Ela explica que é possível alimentar-se bem na rua ou levando comida de casa. E ainda dá uma dica na hora de escolher os alimentos: sempre observar nos rótulos das embalagens o baixo índice de sódio, açúcar e gordura, optando por esse tipo de alimento.

Diversos são os estudantes que preferem optar por uma alimentação saudável e que não traga riscos futuro. A alimentação saudável pode, sim, vir de restaurantes ou de casa, só depende de cada um na hora da escolha dos alimentos.

Clique aqui e assista o vídeo "Como fazer quando esta na rua".
Clique aqui e veja algumas dicas para uma boa alimentação.






segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dicas para uma boa alimentação


  • Coma frutas;

  • Intercale pequenos lanches entre as refeições principais;

  • Frutas e iogurtes light são excelentes lanches;

  • Evite alimentos fritos. Dê preferência aos grelhados ou cozidos;

  • Evite o consumo de bebidas alcoólicas. Se consumir, faça-o esporadicamente e em pequena quantidade;

  • Inicie a refeição com um caprichado prato de saladas;

  • Evite o uso de óleos para temperar as saladas. Use vinagre ou suco de limão;

  • Evite beber refrigerantes, mesmo os light ou diet; opte por sucos naturais.



    Fonte: Mirelli Aparecida Petruceli – Nutricionista

Anedota nacional

Candidatos bizarros disputam e muitos ganham vagas no Congresso


Por Daniele Vivian e William França Ray


Não há limites para a bizarrice, inclusive na política. Com um marketing simples e estrategicamente elaborado, surgem personagens como Tiririca, Mulher Pêra, Romário e outros para tentar chamar a atenção dos eleitores. No nome, tanto quanto na aparência, a política nacional fica submetida a piadas na boca do povo. Famosos apostam em uma candidatura na intenção de que a fama conquistada no meio artístico o ajude a ser eleito. E na maioria das vezes dá certo. Falta uma análise crítica por parte dos cidadãos a respeito dos candidatos e de suas propostas.
Mais do que boas propostas e cabos eleitorais ativos, um bom candidato precisa ter um nome forte, algo que o eleitor grave facilmente e saiba em quem está votando. Na relação de candidatos a um cargo de deputado federal, por exemplo, a criatividade foi a principal aliada dos políticos. Os nomes de urna podem até soar estranho para alguns, mas dizem muito sobre a história de quem está sendo votado.

Tiririca, humorista famoso da televisão brasileira, obteve pelo Partido da República (PR), 1,35 milhões de votos. A campanha do “palhaço” caracterizou-se pelas piadas e pelos bordões utilizados: “Vote no Tiririca, pior do que tá não fica” e "Oi, eu sou o Tiririca da televisão. Sou candidato a deputado federal. O que é que faz um deputado federal? Na realidade eu não sei, mas depois, eu te conto”. Fica para os pesquisadores e cientistas políticos a tarefa de entender ou explicar se o sucesso de Tiririca foi realmente voto de protesto, estratégia de um marketing ousado ou completo desencanto dos cidadãos com a classe política. A modelo e dançarina Suellen Rocha, aliás, “mulher Pêra”, também embarcou na disputa a uma vaga na câmara dos deputados, nas eleições de 2010.
Seria a popularidade um critério para concessão de legenda? Ela diz que resolveu candidatar-se a convite do presidente do Partido Trabalhista Nacional (PTN). Assim como Tiririca, a candidata chegou a admitir em entrevista ao jornal Folha de São Paulo que não sabe absolutamente nada sobre a Câmara dos Deputados e muito menos quais seriam os ideais e propostas de seu partido. Mas, a criatividade foi uma de suas aliadas para disputa. O jingle de sua campanha: "A comunidade diz, vote na Pêra pra ser feliz! A comunidade diz, vote na Pêra pra ser feliz!".




Existem também aqueles políticos que utilizam nomes bizarros como forma de protesto. Um exemplo é João Rasgado, cujo nome verdadeiro é João Batista Queiroz, atual presidente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O candidato a deputado federal nas eleições 2010 diz que João Rasgado não é um personagem, e sim, um grito contra a exclusão social e uma crítica à falta de respeito da classe política para com os cidadãos. “O Rasgado representa a maioria sofrida, aquele que se perde nas impurezas de nossa sociedade viciada”, afirma João Queiroz em seu protesto. Ele diz também que, diferentemente dos outros candidatos considerados bizarros, ele levanta questionamentos para a sociedade.
O objetivo da palavra “Rasgado”, segundo ele, é criticar o cenário político atual. “Rasgado” significa poder bater de frente com o desrespeito aos cidadãos. Quando questionado sobre o surgimento de candidatos bizarros, João afirma que mais importante que a bizarrice, quase sempre, atrelada à necessidade de fixar-se no subconsciente do eleitor, deve-se levar em conta seus questionamentos e, principalmente, seu entendimento quanto ao que é política. “Se for um candidato diferente, estranho, pode ter um sentido legal ou não. É preciso observar o que ele fala, como ele vive, se ele entende de alguma coisa porque, lamentavelmente, uma grande parcela dos candidatos bizarros, na qual eu fui incluído também, não sabe nem o que é política nem qual o papel do parlamentar”, atenta João Rasgado.
Carlos Ranulso, cientista político da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), explica que pessoas famosas, assim como qualquer indivíduo da sociedade tem o direito de candidatar-se, pois a legislação brasileira permite que qualquer pessoa possa disputar uma vaga para cargos políticos, e que a análise dos candidatos deve partir dos eleitores. “Votamos em indivíduos, assim como os famosos. Qualquer pessoa comum pode disputar um cargo: político, radialista, músico, jogador de futebol, jornalistas”, completa.
Os votos alcançados pelo humorista Tiririca foram considerados pelos cidadãos como votos de protesto. Ele explica que isso é uma questão de interpretação. “O voto é pessoal, a política do Brasil é inteiramente baseada na democracia. O fato de ser famoso o ajudou a ser eleito porque ele é uma pessoa conhecida, popular, mas nem sempre dá certo. A mulher Pêra, por exemplo, não foi eleita”, comenta.
O cientista político diz que, cabe a cada indivíduo que se compromete a um cargo político o papel de exercer com idoneidade o cargo pretendido. “Afirmar que pessoas como Tiririca, mulher Pêra, jogadores de futebol, ou qualquer que seja o candidato comprometerão o desenvolvimento do País é fazer um juízo de valor incorreto, pois não se leva em consideração o personagem, e sim, o indivíduo, que pode mostrar ou não a capacidade para exercer o cargo”, explica.
Uma das críticas mais frequentes à democracia representativa é que a opinião do povo só é consultada uma vez a cada quatro anos. Quando o jogo democrático começa, cabe aos eleitores avaliarem os candidatos e seu comprometimento para exercer o cargo pretendido.